O País está refém de alguns interesses feudais
Após o 25 de Abril o nosso país permitiu situações, com o aval dos diversos governos que por lá passaram, que colocam a nossa sociedade numa situação delicada, de total dependência de terceiros e com grandes probabilidades de a economia portuguesa se asfixiar por completo. A conjuntura económica mundial não explica tudo.
Muitos dos interesses instalados, com a permissividade de uma classe política que se rendeu aos benefícios de lugares de topo nas diversas empresas do Estado e do privado, coloca refém o Estado Editorial português a pagamentos avultados, a concessões pré-estabelecidas, que não beneficiam o colectivo, muito antes pelo contrário.
E, isto, para não falar das Fundações, muitas das quais, subsidiadas pelo Estado, que nasceram com princípios duvidosos, ou mesmo para alentar o ego de algumas figuras públicas. O país está refém de alguns interesses feudais, de um grupo de privados, que continuam a controlar, com acordos ruinosos, sempre por parte dos sucessivos governos, que ao longo dos anos assinaram esses mesmos compromissos, ou permitiram situações, que nunca foram devidamente esclarecidas…
E os casos e as suspeitas são tantas, que é até difícil enumerar…basta apenas mencionar as ruinosas derrapagens de algumas obras obras públicas ao longo dos anos, como a requalificação para Expo 98, Ponte do Mondego, o Centro Cultural de Belém, a Casa da Música no Porto, como também a concessão a privados da ponte Vasco da Gama, das auto-estradas, entre outras. Inclui-se neste triste rol o famigerado caso BPN, aliado a muitos erros do passado, pouco ou nada esclarecidos, como a sucessão de soberania de Macau, com o financiamento do seu aeroporto, que nunca foi também devidamente explicada, a qual deu origem até a mais uma Fundação… Tudo isto, por entre, muitos, muitos outros casos.
Enfim! Um enumerado de acontecimentos, ao longo de trinta e cinco anos, fazem pensar se o sistema democrático está falido ou se foi envolto em interesses de algibeira para uma classe política ávida de lugares ao Sol.
Por isto, e muito mais, não posso deixar de registar o meu sentido protesto contra o aumento de impostos apresentado pelo executivo no seu Orçamento de Estado para o ano de 2013… está-se a lapidar por completo uma
classe média e a sufocar uma faixa da população que não tem outra solução do que prevaricar para poder sobreviver. É isto o resultado da democracia de Abril? Dos bons falantes da estabilidade e da justiça social? O que isto vai dar é uma enorme desordem social no nosso país… Haja bom senso.
Muitos dos interesses instalados, com a permissividade de uma classe política que se rendeu aos benefícios de lugares de topo nas diversas empresas do Estado e do privado, coloca refém o Estado Editorial português a pagamentos avultados, a concessões pré-estabelecidas, que não beneficiam o colectivo, muito antes pelo contrário.
E, isto, para não falar das Fundações, muitas das quais, subsidiadas pelo Estado, que nasceram com princípios duvidosos, ou mesmo para alentar o ego de algumas figuras públicas. O país está refém de alguns interesses feudais, de um grupo de privados, que continuam a controlar, com acordos ruinosos, sempre por parte dos sucessivos governos, que ao longo dos anos assinaram esses mesmos compromissos, ou permitiram situações, que nunca foram devidamente esclarecidas…
E os casos e as suspeitas são tantas, que é até difícil enumerar…basta apenas mencionar as ruinosas derrapagens de algumas obras obras públicas ao longo dos anos, como a requalificação para Expo 98, Ponte do Mondego, o Centro Cultural de Belém, a Casa da Música no Porto, como também a concessão a privados da ponte Vasco da Gama, das auto-estradas, entre outras. Inclui-se neste triste rol o famigerado caso BPN, aliado a muitos erros do passado, pouco ou nada esclarecidos, como a sucessão de soberania de Macau, com o financiamento do seu aeroporto, que nunca foi também devidamente explicada, a qual deu origem até a mais uma Fundação… Tudo isto, por entre, muitos, muitos outros casos.
Enfim! Um enumerado de acontecimentos, ao longo de trinta e cinco anos, fazem pensar se o sistema democrático está falido ou se foi envolto em interesses de algibeira para uma classe política ávida de lugares ao Sol.
Por isto, e muito mais, não posso deixar de registar o meu sentido protesto contra o aumento de impostos apresentado pelo executivo no seu Orçamento de Estado para o ano de 2013… está-se a lapidar por completo uma
classe média e a sufocar uma faixa da população que não tem outra solução do que prevaricar para poder sobreviver. É isto o resultado da democracia de Abril? Dos bons falantes da estabilidade e da justiça social? O que isto vai dar é uma enorme desordem social no nosso país… Haja bom senso.